
MUSEU GUGGENHEIM DE BILBAU UNAUGURA EXPOSIÇÃO DE ARTE SOBRE FRANK GEHRY CRIADA COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
O processo por detrás da arquitetura viva do arquiteto Frank Gehry é a nova exposição do artista turco-americano Refik Anadol, inaugurada, no Museu Guggenheim de Bilbau, em Espanha. A obra “Living Architecture: Gehry” de Refik Anadol foi criada através de inteligência artificial e da arte generativa. A exposição imersiva de imagens, memórias e criatividade instalou-se numa das salas mais impressionantes do Museu e pode ser vista até 19 de outubro de 2025.
A exposição “Living Architecture: Gehry” de Refik Anadol é uma instalação audiovisual inovadora, sobre o legado da arquitetura de Frank Gehry, criada através da inteligência artificial e da arte generativa, onde “as imagens tornam-se uma ponte entre o que foi e o que ainda não existe”, lê-se na nota de apresentação desta exposição imersiva do Museu Guggenheim de Bilbau.
Na exposição inaugurada no dia 7 de março e que ficará patente até 19 de outubro, o artista começou por recolher uma vasta gama de dados de acesso livre de origem ética, imagens da arquitetura e documentos gráficos relacionados com as obras do arquiteto Frank Gehry.
A instalação artística apresenta “uma nova série de exposições dedicada à apresentação de instalações específicas que transcendem as fronteiras da prática contemporânea. Englobando artistas que trabalham nos domínios da arte, tecnologia, música e performance, in situ investiga formas alternativas de percecionar e habitar o espaço”, refere o site do Museu Guggenheim de Bilbau.
Este espetáculo visual é intensificado pela paisagem sonora imersiva composta por Kerim Karaoglu, que funde o áudio gerado pela inteligência artificial com gravações feitas no próprio Museu.
Os materiais deste espaço demonstram os processos complexos subjacentes à obra de arte imersiva do artista Refik Anadol, “Living Architecture: Gehry”, criada exclusivamente para a exposição na galeria 208. Inspirando-se na arquitetura de Frank Gehry, a peça reinterpreta o legado do visionário através da inteligência artificial generativa.
O artista Anadol descreve frequentemente a sua abordagem como a utilização de “dados como pigmento”, permitindo-lhe reinterpretar o processo criativo subjacente às obras de arte baseadas em inteligência artificial e convidando o público a experimentar “os dados como um meio expressivo e dinâmico. Uma forma de pigmento digital que dá nova vida à narrativa criativa”.







Fotografias: DR | Museu Guggenheim de Bilbau