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SIZA VIEIRA DISTINGUIDO PELA FUNDAÇÃO ILIDIO PINHO E CONDECORADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

SIZA VIEIRA DISTINGUIDO PELA FUNDAÇÃO ILIDIO PINHO E CONDECORADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Aos 90 anos o arquiteto Siza Vieira recebe o Prémio da Fundação Ilídio Pinho e, na mesma cerimónia, em Lisboa, o Presidente da República agraciou-o com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Receber o prémio “é um estímulo…mas, eu continuo a trabalhar”, disse o portuense Álvaro Siza Vieira. O “Mestre” inaugurou recentemente em Serralves uma nova ala com o seu nome e foi convidado para expor 12 esculturas em madeira na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 em parceria com a Antarte.

O arquiteto Álvaro Siza Vieira recebeu, em Lisboa, o Prémio da Fundação Ilídio Pinho, atribuído no passado mês de novembro, em reconhecimento pela “obra de uma vida”. Invocando a portugalidade, o Presidente da República, presente na cerimónia, agraciou Álvaro Siza Vieira com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Presidente da República distingue arquiteto Siza Vieira.

O prémio da Fundação Ilídio Pinho, no valor de 100 mil euros, distingue personalidades portuguesas que trabalham na “promoção, divulgação e defesa dos valores da portugalidade” e é atribuído ao arquiteto cerca de dois meses após a inauguração do Edifício Poente do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, um dos seus mais recentes projetos, que recebeu o nome de Ala Álvaro Siza.

O prestigiado arquiteto português participou, ainda, este ano, na Bienal de Arquitetura de Veneza com um projeto de 12 esculturas em madeira em parceria com a Antarte.

Recorde-se que o comissário do Pavilhão do Vaticano na Bienal, convidou o arquiteto Siza Vieira e a Antarte, marca de mobiliário e decoração portuguesa, a realizarem uma instalação de arte a expor no pavilhão do Vaticano. Sob a temática “Encontro”, Siza Vieira desenhou uma instalação de uma dúzia de esculturas que representam pessoas que se aproximam e se saúdam. As esculturas foram produzidas pela Antarte em madeira de criptoméria dos Açores, matéria-prima sustentável em linha com a política de sustentabilidade da marca fundada por Mário Rocha, em Rebordosa, Paredes.

Para Mário Rocha, CEO da Antarte, trabalhar com o arquiteto Siza Vieira foi “um desafio irrecusável”. Construir peças de arte intemporal desenhadas por Siza Vieira “na segunda edição mais visitada de sempre da Bienal de Veneza, é um justo tributo ao talento intemporal do primeiro Pritzker português”, sublinha o empresário.

As esculturas de pessoas representam o tema do encontro num tempo de desencontros. Na juventude, Siza Vieira quis ser escultor. Como arquiteto, venceu o prémio Pritzker em 1992, um galardão regularmente apelidado de ‘Nobel’ da Arquitetura. Aos 90 anos, Siza Vieira cumpriu um desejo de juventude: realizar esculturas. O arquiteto encarou este projeto “como um documento e um desejo. São figuras geométricas, de certo modo “toscas”, mas colocadas num ambiente belíssimo que é a basílica em Veneza. Há também uma intenção nesse contraste.”

Das muitas obras do mestre Siza, destaca-se a reconstrução do Chiado, e a Pala do Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, que foram referenciadas durante a cerimónia, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Lisboa, com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, e Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e diversas individualidades.

Também marcou presença, Mário Rocha, fundador da Antarte, tendo afirmado que “é uma honra assistir à entrega mais duas distinções ao meu amigo e mestre da arquitetura, Siza Vieira”.

Fotografia: Créditos fotos Rui Ochoa | Presidência da República

Fotografia: Créditos fotos Rui Ochoa | Presidência da República

Fotografia: Créditos fotos Rui Ochoa | Presidência da República

Fotografia: Antarte

Fotografia: Antarte

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