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A arte de produzir vinho na Herdade da Rocha

A arte de produzir vinho na Herdade da Rocha

A imponente Adega da Herdade da Rocha, revestida a madeira ondulante, distingue-se na paisagem ao criar um efeito deslumbrante de trompe-l’oeil onde as portas de entrada se destacam em altura, num trabalho harmonioso e muito agradável.

É em pleno Alentejo, no Crato, que encontramos a imponente Adega da Herdade da Rocha. Revestida a madeira ondulante, distingue-se na paisagem ao criar um efeito deslumbrante de trompe-l’oeil onde as portas de entrada se destacam em altura, num trabalho harmonioso e muito agradável, fruto da criatividade do empresário Mário Rocha, CEO da Antarte, empresa de mobiliário.
A singularidade do espaço prolonga-se pelo seu interior, proporcionando aos seus visitantes uma experiência visual única.
Já de portas abertas, somos recebidos por uma escultura de veado, símbolo da herdade e uma das espécies autóctones que podemos encontrar na propriedade.

O cenário é convidativo. Na sala principal, estrategicamente iluminada para criar este efeito, apresenta-se decorada com ilustrações pictóricas alusivas ao vinho, incluindo algumas cenas bíblicas. E alguma magia acontece quando as imagens acabam refletidas no chão. Nos nichos das paredes encontram-se quadros temáticos e esculturas, enquanto dos tetos pendem candeeiros de autor. Na sala das barricas, o teto abobadado em ripas de madeira provoca um efeito visual interessante.

Situada nas encostas da serra de S. Mamede, em pleno distrito de Portalegre, a Herdade é um lugar único para a produção de vinhos distintos, de categorias superiores, como explica Mária Rocha, diretora deste empreendimento, durante a vindima de 2019.
“No laboratório interno fazemos análise de amostras de 250 a 500 bagos por casta e por parcela, porque temos, por vezes, a mesma casta em parcelas diferentes. Quando essa análise nos garante que a uva está no momento de maturação que procuramos é que vindimamos”, assegura a empreendedora.
As primeiras castas a serem vindimadas são a Viognier e a Alvarinho, “por volta de dia 20 de agosto, e a última casta, em anos normais, costuma ser a Alicante Bouschet, por volta de dia 20 de setembro”. Se esta tem sido a regra, desta vez foi diferente, “porque tivemos um verão mais fresco do que o habitual, quase sempre sem chuva – apesar de controlarmos essa questão com o sistema de rega gota-a-gota – provocando algumas alterações nas castas”. A Alicante-Bouschet, refere Mária Rocha, “que costuma ser mais tardia, antecipou a vindima em cerca de uma semana”.
A grande preocupação dos responsáveis pela Herdade é fazer a colheita no momento certo, de acordo com o perfil de vinhos que se pretendem fazer.

(…)
Publicado na DESIGN FOR LIFE #2

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