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CENTRO DE ARTE MODERNA DA GULBENKIEN REMODELADO POR KENGO KUMA REABRE COM MAIS LUZ E JARDINS

CENTRO DE ARTE MODERNA DA GULBENKIEN REMODELADO POR KENGO KUMA REABRE COM MAIS LUZ E JARDINS

O Centro de Arte Moderna da Gulbenkian prepara-se para reabrir com mais luz, mais jardins e sustentabilidade e mais arte. Esteve encerrado ao público para obras em 2020 e, na reabertura dia 21 de setembro, está pronto a surpreender os visitantes com um edifício remodelado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma. O espaço terá ainda uma nova programação com destaque para a exposição da artista Leonor Antunes.

O novo edifício do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian está pronto a inaugurar em ambiente de grande festa, nos dias 21 e 22 de setembro.  O espaço foi interpretado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma e apresenta mais luz natural, mais jardim, mais sustentabilidade e mais arte.

Recorde-se que o edifício esteve encerrado para obras em 2020. Do novo espaço evidências a icónica “Engawa”, elemento da arquitetura tradicional japonesa que se propõe estabelecer uma ligação harmoniosa entre o espaço interior, mais íntimo, e o exterior, mais mundano, projeto com a assinatura de Kengo Kuma.

A nova identidade arquitetónica do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian aumenta de forma significativa a área expositiva, com cerca de 900 m2, uma nova envolvente com uma nova área de jardim, que permite ligar a Rua Marquês de Fronteira à Avenida de Berna. Esta nova parcela resulta da aquisição de dois hectares de jardim contíguos ao Parque desenhado, na década de 1960, por Gonçalo Ribeiro Telles e António Viana Barreto, em que o arquiteto paisagista Vladimir Djurovic se inspirou para esta nova intervenção.

A nova temporada de programação do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian contempla a exposição da artista Leonor Antunes, antiga bolseira da Fundação. Para o diretor da instituição, Benjamin Weil, “os artistas utilizam muito bem essa liberdade criativa que lhes propomos e Leonor Antunes usou-a, apresentando uma monumental instalação escultórica intitulada “Da desigualdade constante dos dias” que estará patente de 21 setembro até 17 fevereiro 2025, que ocupa todo o espaço da nave e que estabelece um diálogo com um conjunto de obras da coleção permanente do CAM (Centro de Arte Moderna Gulbenkian) escolhidas pela artista.

Festa de Abertura

21 – 22 de setembro

É com muita alegria que abrimos as portas do CAM e convidamos todas as pessoas a descobrir o nosso edifício redesenhado e o novo jardim, através de um programa entusiasmante de exposições e Live Arts.

No sábado, Benjamin Weil e Kengo Kuma estarão à conversa para desvendar a noção de Engawa que identifica o novo CAM, e uma performance recentemente encomendada a Jota Mombaça encontra inspiração nas águas correntes do jardim, prosseguindo a sua investigação em torno das performances radicais dos “afundamentos”. Prestem também atenção às «tatuagens artísticas» temporárias concebidas por Wasted Rita.

A festa de abertura é organizada em colaboração com a Filho Único, um coletivo lisboeta reconhecido como catalisador da mais autêntica cena de dança da cidade. A noite é pensada como uma viagem em três atos: do jazz místico de Nala Sinephro às batidas eletrónicas de Nidia, com raízes na África Lusófona e nos subúrbios de Lisboa, passando pela jungle music futurista de Tim Reaper.

O domingo é dedicado à Temporada Japonesa, com uma conversa em torno da obra de Fernando Lemos, que conta com a participação do conceituado antropólogo Ryuta Imafuku, bem como uma performance conjunta da poeta Ryoko Sekiguchi e do compositor e Dj Samon Takahashi.

O fim de semana termina com as sonoridades da compositora pioneira da música eletrónica Éliane Radigue. Apresentamos peças da sua série OCCAM OCEAN, composta por fascinantes obras instrumentais, no contexto da exposição de Leonor Antunes.

Mais informações: https://gulbenkian.pt/cam/festa-de-abertura/

Fotografias: DR | site Centro de Arte Moderna da Gulbenkian

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