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MOBILIÁRIO DE AUTOR CONSTRUÍDO NUMA ANTIGA TANOARIA JUNTA DESIGN E A ARTE DA MARCENARIA

MOBILIÁRIO DE AUTOR CONSTRUÍDO NUMA ANTIGA TANOARIA JUNTA DESIGN E A ARTE DA MARCENARIA

Diogo Amaro é um arquiteto e marceneiro, baseado no Porto, que se lançou na construção de mobiliário de autor a partir da oficina de uma antiga tanoaria.  A arte de trabalhar a madeira aprendeu com os mestres da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva. As suas coleções já passaram pela bienal de Veneza, Lisbon Design Week e Galeria Fernando Santos, entre outros espaços. Diogo Amaro faz ainda parte da Portugal Manual, uma rede para novos artesãos portugueses.

A arte da marcenaria, o design e a arquitetura encontram-se na oficina de Diogo Amaro, arquiteto e marceneiro baseado no Porto, que se dedica à construção de mobiliário de autor numa antiga tanoaria.

Diogo Amaro, entre 2015 e 2018, colabora com diversos ateliers de arquitetura, em Portugal e no estrangeiro, dedicando-se depois durante dois anos a aprofundar os seus conhecimentos na arte de trabalhar a madeira com os mestres marceneiros da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva. Nesta fase Diogo Amora tenta “explorar a relação entre o desenho e a construção. O resultado dessa experimentação é a série Chicago”, lê-se na nota biográfica no site da marca.

“Em 2022 participa na bienal de Veneza Homofaber como young ambassador, e faz um workshop com o mestre carpinteiro japonês Takami Kawai e o designer Wataru Kumano, na Domaine de Boisbuchet, em França. Em 2023 é convidado a integrar o Homofaber guide, da Michelangelo Foundation, e a fazer parte da Portugal Manual, uma rede para novos artesãos portugueses. Em 2024 participa na Lisbon Design Week, onde apresenta a coleção Chicago pela primeira vez”, refere o site.

Diogo Amaro faz a mudança de Lisboa para o Porto, estabelecendo a sua oficina numa antiga tanoaria, onde desenha e constrói peças de mobiliário de autor, especialmente mesas e candeeiros.

A coleção Chicago surge inspirada na série Chicago que revisita o imaginário da arquitetura de Chicago na viragem do século XX, em particular a de Frank Lloyd Wright, explorando a influência japonesa no seu trabalho.

Materia é uma coleção desenhada em homenagem aos materiais tradicionais da oficina e à arte da marcenaria e da carpintaria. O castanho, o carvalho e a cortiça são os materiais intrinsecamente ligada à atmosfera única da antiga oficina de tanoeiros, localizada numa zona tradicional de tanoeiros a sul do Porto.

A coleção Fungae resulta do processo de investigação que “visa repensar a forma como abordo o meu ofício e os materiais, tentando mudar a minha perceção da madeira e da forma como esta pode ser manipulada”, descreve Diogo Amaro no site. Este é um trabalho experimental moldado pela reação entre taninos de carvalho, vinagre, óxido de ferro e chá preto.

Fotografias: DR | Diogo Amaro

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