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ARQUITETO EDUARDO SOUTO DE MOURA DISTINGUIDO COM PRÉMIO INTERNACIONAL DO JAPÃO

ARQUITETO EDUARDO SOUTO DE MOURA DISTINGUIDO COM PRÉMIO INTERNACIONAL DO JAPÃO

O arquiteto português Eduardo Souto de Moura foi distinguido com o Praemium Imperiale, criado em 1988 e atribuído pela Associação de Arte do Japão, que reconhece anualmente o contributo internacional de cinco personalidades nas Artes e na Cultura. A cerimónia de entrega do prémio está agendada para 22 de outubro, em Tóquio. Com gabinete de arquitetura no Porto, Souto de Moura foi o vencedor do Prémio Pritzker 2011.

O arquiteto Eduardo Souto de Moura vai receber o prémio internacional Praemium Imperiale, atribuído pela Associação de Arte do Japão.  O Praemium Imperiale, criado em 1988, reconhece anualmente o contributo internacional de cinco personalidades nas Artes e na Cultura, e nesta 36.ª edição, entre as personalidades distinguidas figura Eduardo Souto de Moura, na área da Arquitetura.

Além de Souto de Moura foram premiados os artistas plásticos Marian Abramovic (Sérvia) e Peter Doig (Reino Unido), o pianista András Schiff (Reino Unido) e a coreógrafa Anne Teresa De Keersmaeker (Bélgica).

Eduardo Souto de Moura é conhecido pelo uso de linhas retas e abordagens honestas no uso dos materiais nas suas obras. O arquiteto é ainda influenciado pelo trabalho de Mies Van Der Rohe. Com gabinete de arquitetura no Porto, o arquiteto Souto de Moura foi o vencedor do Prémio Pritzker 2011.

Recorde-se que a carreira de Eduardo Souto de Moura é recheada de sucessos.  Nascido no Porto em 25 de julho de 1952, soma mais de uma dezena de prémios, como o Leão de Ouro da Bienal de Veneza, atribuído em 2018, e o Pritzker, o “Nobel da arquitetura”, em 2011, pelo conjunto da obra.

Entre outras distinções, recebeu ainda o Prémio da X Bienal Ibero-americana de Arquitetura e Urbanismo, em 2016, o Prémio Wolf de Artes, de Israel, em 2013, o Prémio Pessoa, em 1998, e o Prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte – Portugal, em 1996. Nos Estados Unidos, a sua carreira foi reconhecida pela Academia Americana de Artes e Letras, com o Prémio Arnold W. Brunner 2019.

A Casa das Histórias Paula Rego (Cascais), o Estádio Municipal de Braga, a Torre Burgo (Porto), o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais (Bragança), a remodelação do Museu Nacional Grão Vasco (Viseu) e os interiores dos Armazéns do Chiado (Lisboa) contam-se entre os seus projetos, assim como o pavilhão da Serpentine Gallery, nos jardins Kensington (Londres), feito em parceria com Álvaro Siza, com quem iniciou a carreira, em 1981.

Refira-se que o Praemium Imperiale do Japão, já distinguiu, em 2024, a pianista Maria João Pires e, em 1998, o arquiteto Álvaro Siza.

Segundo a organização, “o prémio homenageia personalidades de todo o mundo que transcendem as fronteiras nacionais e étnicas, dando corpo à cultura e às artes do nosso tempo”. A cerimónia de entrega do prémio está agendada para 22 de outubro em Tóquio.

Fotografias: DR

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