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PALÁCIO FRONTEIRA EM LISBOA ABRIU PORTAS A EXPOSIÇÃO CONTEMPORÂNEA DE ESCULTURA

PALÁCIO FRONTEIRA EM LISBOA ABRIU PORTAS A EXPOSIÇÃO CONTEMPORÂNEA DE ESCULTURA

O escultor Miguel Rodrigues expõe as suas obras no Palácio Fronteira, em Lisboa, que abriu portas pela primeira vez em 350 anos, a uma exposição contemporânea de escultura. A coleção de esculturas douradas “Dinastia” poderá ser visitada nos jardins até dia 21 de julho.

O Palácio Fronteira abriu portas, pela primeira vez em 350 anos, a uma exposição contemporânea de escultura. O artista plástico Miguel Rodrigues foi o convidado a levar aos magníficos jardins do palácio a coleção “Dinastia” que pode ser visitada até 21 de julho de 2024.

Miguel Rodrigues apresenta a sua mais recente coleção de esculturas formada por uma série de formas douradas e soberanas. As obras exibem-se com exuberância nos jardins do palácio. A coleção “Dinastia” remete-nos para uma viagem imaginária através de um caminho de poder, senhorial e de comando.

No Palácio Fronteira imperam os Fronteira, os Reis, os Deuses, os seres alados, a flora imperial, a fauna exótica, tudo e todos famílias que imperam, que comandam, que inspiram as histórias e que contribuem para a construção de narrativas de nobreza.

As esculturas de Miguel Rodrigues são inspiradas no período barroco, contemporâneo de uma das fases de construção e adorno do Palácio Fronteira.

Antigo pavilhão de caça e atual residência dos Marqueses de Fronteira e Alorna e sede da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, o Palácio e os Jardins deslumbram milhares de visitantes oriundos dos quatro cantos do mundo que são habitualmente guiados na sua descoberta desta joia do património nacional, localizada às portas de Lisboa.

O escultor Miguel Rodrigues nasceu em Coimbra e estudou Escultura na Faculdade de Belas Artes, em Lisboa. O artista dedicou-se à escultura da época barroca e a sua história como objeto de reflexão, criando o que ele chama de “O Hiperbarroco”. As suas obras são teatrais, inspiradas nas hiper-realidades da sociedade, do mercado e da propaganda. O trabalho de Miguel utiliza o dourado como um reforço da ideia instantânea de luxo e poder.

Além de Portugal, o escultor tem exposto as obras em vários países europeus, na Turquia e mais recentemente em Dubai e Bahrain. Tendo colaborado ainda com o Palácio de Catarina (São Petersburgo), o Museu Sakip Sabanci (Istambul) e o Museu Mayer Van den Bergh (Antuérpia).

Fotografias: DR | Palácio Fronteira

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