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Quem é Kruella D’Enfer?

Quem é Kruella D’Enfer?

É uma artista portuguesa conhecida pelos seus trabalhos de ilustração. Em grande parte inspirada pela natureza, foi a envolvente artística das Caldas da Rainha que a fez perceber qual o caminho a seguir. Nas próximas linhas, Kruella revela um pouco de si e do seu mundo, e dos novos mundos que procura criar, onde as cores são sempre personagens principais.

Quem é Kruella D’Enfer?

Sou artista visual. Faço ilustração que se estende tanto para exposições, como para murais de grande escala.

Como é que percebeu que ser artista era o caminho a seguir?

Um pouco por tentativa e erro. Experimentei dois cursos em faculdades diferentes, que nada tinham a ver com o que queria fazer. Em 2010, estando eu a viver nas Caldas da Rainha, acabei por me deixar influenciar pela forte cena artística que se sentia na cidade e pelas pessoas que fui conhecendo que faziam graffiti, ilustração, exposições, instalações. Senti que também era o meu caminho e decidi arriscar.

Qual é a sua principal fonte de inspiração?

Diria que é a Natureza. Eu cresci numa aldeia perto de Tondela, portanto o meio rural teve um papel muito importante para mim e, agora, vivendo em Lisboa gosto de o manter presente em muitos elementos do meu trabalho. Ao longo dos anos percebo que é cada vez mais importante dar esse destaque a algo que tem tanto poder e formas infinitas de me inspirar.

Que significado atribui à arte que pratica?

Gosto de pensar que estou a contribuir para os sonhos das pessoas, para um boost na imaginação delas e para o positivismo. Sinto que a arte pode ter esse poder numa sociedade. Estou a criar mundos novos e maneiras de criar valor nos sítios que pinto ou nas telas que as pessoas têm em casa. Cada vez mais, precisamos de ter tempo para nós e para a nossa mente, parar um pouco e fugir da rotina, das responsabilidades, dos constantes bombardeamentos de informações, das redes sociais e absorver coisas positivas como a natureza e a arte.

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Tem exposto os seus trabalhos desde 2010. Qual foi a exposição mais desafiante e porquê?

A exposição que fiz em 2007 em Lisboa, intitulada “Existence Without Form”, foi bastante desafiante porque quis marcar uma posição no meu estilo de trabalho e também porque quis fugir ao formato standard de exposições. Decidi criar 10 estandartes e pintar sobre tecido, coisa que não é assim tão habitual, e criar um ambiente, um conceito muito específico. Foi bastante gratificante, acabou por ficar exactamente como queria e foi um trabalho muito pessoal e intenso.

Que cor não poderia faltar às suas peças? Porquê?

Tantas… Eu gosto do meu leque de cores e gosto como elas se complementam. É sempre um desafio quando me dizem que só posso usar uma ou duas cores porque sinto que preciso de mais, mas, se tivesse que escolher uma, seria o verde água.

Qual é o próximo passo da Kruella?

Estou a preparar duas exposições para o final do ano, por isso vou estar a produzir muitas coisas novas e, no futuro, para além de continuar a fazer o que mais gosto, espero ter a minha própria galeria para convidar artistas de que gosto e incentivar novos artistas a exporem o seu trabalho.

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