INAUGURADO O PAVILHÃO DE PORTUGAL NA BIENAL DE VENEZA DE ARQUITETURA 2025
A representação portuguesa na 19.ª Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia inaugurou hoje, 8 de maio, o pavilhão de Portugal, com foco no projeto “Paraíso, hoje.”, uma metáfora, que apresenta um ambiente híbrido, físico e digital com curadoria de Paula Melâneo, Pedro Bandeira e Luca Martinucci e curadoria-adjunta da arquiteta paisagista Catarina Raposo e do videoartista Nuno Cera. A Bienal de Veneza de Arquitetura abre ao público dia 10 de maio.
A abertura oficial do pavilhão de Portugal na Bienal de Veneza de Arquitetura realizou-se hoje, seguida de uma performance do artista Jorge Queijo. O certame abre ao público a partir do próximo sábado, 10 de maio.
O projeto “Paraíso, hoje.” representa Portugal no certame, com curadoria de Paula Melâneo, Pedro Bandeira e Luca Martinucci e curadoria-adjunta da arquiteta paisagista Catarina Raposo e do videoartista Nuno Cera.
O pavilhão de Portugal na Bienal de Veneza apresenta um ambiente híbrido, físico e digital: “um cruzamento entre arquitetura, tecnologia e arte origina uma experiência imersiva, ativada pela presença do visitante. Através de som e imagem, destaca a interdependência entre paisagem e ação humana, uma breve viagem entre a catástrofe e a sua regeneração, promovendo uma reflexão sobre o equilíbrio entre os ambientes culturais e naturais”, refere a DGARTES.
“Paraíso, hoje.” exibe uma instalação interativa e um Atlas de imagens, que apresenta uma reflexão crítica sobre o território contemporâneo português. O Atlas com as 700 imagens analógicas transformado em livro analisa o papel da arquitetura em diferentes escalas e contextos.
O livro está organizado em diversos temas: regeneração, redes, lazer ou simulacro, “e questiona de que forma construímos, habitamos e percecionamos o espaço que nos rodeia”. De referir que o Atlas inclui uma seleção de projetos atuais, incluindo ainda propostas recebidas em resultado da open call “Onde fica o Paraíso?”.
O projeto português em Veneza “Paraíso, Hoje.” segundo os curadores é uma metáfora que resulta “como um jogo de espelhos e reagem aos movimentos dos visitantes, num simulacro do que pode ser o Paraíso, em constante mudança”.
A instalação recorre a paisagens portuguesas de mar, campo e floresta, “em constante transformação, num contínuo de ação e reação”, refere nota do projeto que se assume como “uma metáfora” e “faz uma análise crítica do território português contemporâneo e da própria arquitetura “.
O programa inaugural do Pavilhão de Portugal na Bienal de Arquitetura de Veneza tem lugar nos dias 8, 9 e 10 de maio. A representação oficial portuguesa no eveno é comissariada pela DGARTES.
Mais informação: https://www.paraisohoje.pt/
Fotografias | Nuno Cera ©ParaisoHoje
