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MUSEU DO ORIENTE EXIBE “PRESENÇA PORTUGUESA NA ÁSIA” E PORCELANA CHINESA

MUSEU DO ORIENTE EXIBE “PRESENÇA PORTUGUESA NA ÁSIA” E PORCELANA CHINESA

A exposição permanente “Presença Portuguesa na Ásia”, no Museu do Oriente, é constituída por mais de 2.000 objetos artísticos e documentais de diferentes tipologias, desde mobiliário, marfins, têxteis, arte sacra, porcelana, pintura, escultura e documentos gráficos. Os objetos estão organizados por países (Índia, Sri Lanka, China, Macau, Japão, Coreia e Timor-Leste) e vão desde 3.000 a.C. até meados do século XX. A exposição vai receber um novo núcleo com a mostra de 209 peças da melhor porcelana chinesa. A inauguração está agendada para 22 de fevereiro.

A “Presença Portuguesa na Ásia” é o mote da exposição em permanência no Museu do Oriente, em Lisboa, que reúne vários objetos de coleção e obras de arte, testemunhos do fascínio que o Oriente e as suas preciosidades exerceram sobre o Ocidente.

A propósito da exposição “Presença Portuguesa na Ásia” pode ler-se no site do Museu do Oriente que “os objetos provenientes da Índia, produzidos a partir de modelos europeus, mas com técnicas e matérias-primas locais – para satisfazer, inicialmente, uma clientela eclesiástica e, mais tarde, encomendas das elites nobres e burguesas europeias – manifestam-se aqui nas alfaias litúrgicas, têxteis, ourivesaria, mobiliário, objetos de marfim, cofres, contadores, revelando o simbolismo e a simbiose das duas culturas. O mesmo se passou no Japão, onde os contactos estabelecidos entre japoneses e os primeiros portugueses, deram origem a uma manifestação artística única conhecida como “arte namban” de que os biombos, contadores, oratórios, capacete e estribos são exemplares eloquentes. O grande fascínio exercido pelas culturas chinesa e nipónica, desde o século XVI, manteve-se até ao século XIX e inícios do século XX, junto dos intelectuais portugueses Camilo Pessanha e Manuel Teixeira Gomes, que se tornaram figuras de referência na arte de colecionar. Ao recolherem objetos icónicos destas culturas – como pinturas de rolo, álbuns de pintura chinesa, trajes, objetos para letrados, frascos de rapé chineses, netsuke e tsubas japoneses – deixaram um legado notável que, graças à colaboração do Museu Nacional Machado de Castro pode ser visto no Museu do Oriente”.

A acrescentar à exposição permanente será inaugurada dia 22 de fevereiro uma mostra de porcelanas produzidas na China, núcleo que constitui uma das referências do Museu do Oriente, tornando-o numa das instituições de referência no domínio das artes decorativas.

O espólio de 209 peças é um contributo importante para contar a história dos fluxos comerciais do Oriente para o Ocidente, com peças que abrangem o período do século XVII ao século XIX, todas elas produzidas na China, decoradas ao gosto ocidental da época. O nome do núcleo deve-se ao colecionador e diplomata Paulo Cunha Alves.

O novo núcleo intitula-se “Porcelana Chinesa de Exportação – Antiga Coleção Cunha Alves” e será exclusivamente dedicado às porcelanas adquiridas pela fundação em 2018.

Para conhecer melhor a coleção de porcelana está agendada uma visita gratuita aberta ao público guiada pelo próprio colecionador. O diplomata Paulo Cunha Alves conduz os visitantes pelo seu espólio de porcelana, no dia 8 de março, às 15h30.

Recorde-se que a Fundação Oriente, inaugurou o Museu do Oriente, em 2008, num edifício na frente ribeirinha de Lisboa. O Museu do Oriente apresenta-se como um museu multicultural que preserva, em todas as suas vertentes, o património material e imaterial de vários países asiáticos, através dos testemunhos das suas duas coleções: Presença Portuguesa na Ásia e Kwok On.

Fotografias: DR | Museu do Oriente

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