
PARAÍSO, HOJE. REPRESENTA PORTUGAL NA BIENAL DE ARQUITETURA DE VENEZA
Paraíso, hoje. é a “metáfora” do projeto multidisciplinar e imersivo que irá representar a arquitetura portuguesa na 19.ª Exposição Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia de 10 de maio a 23 novembro de 2025. O Pavilhão de Portugal, Comissariado pela Direção-Geral das Artes, irá instalar-se no edifício Fondaco Marcello, junto ao Canal Grande. A curadoria de Paraíso, hoje. é dos arquitetos Paula Melâneo, Pedro Bandeira e Luca Martinucci com curadoria-adjunta da arquiteta paisagista Catarina Raposo e do videoartista Nuno Cera.
A apresentação do Pavilhão de Portugal na Bienal de Arquitetura de Veneza decorreu esta terça-feira, 22 de abril, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.
O projeto Paraíso, hoje. é experiência multissensorial que pensa a arquitetura e o território. A representação oficial portuguesa surge em resposta ao tema Intelligens. Natural. Artificial. Collective. proposto pelo curador geral da Biennale Architettura 2025, Carlo Ratti, que “desafia os projetos a enfatizar a “interconexão” da Arquitetura com diversas disciplinas, como arte, engenharia, biologia, ciência de dados e ciências sociais – Paraíso, hoje. é uma metáfora para pensar a arquitetura na sua relação com o território e o ambiente, mas também como construção cultural de paisagem”, refere nota de imprensa.
A exposição terá um Atlas com 700 imagens do território e uma instalação digital imersiva sensível aos movimentos dos visitantes.
O projeto “faz uma análise crítica do território português contemporâneo”, referem os criadores, para quem “a arquitetura pode ter contributos mais harmoniosos e ser um acesso ao Paraíso”.
Veneza acolhe, assim, Paraíso, hoje., uma instalação portuguesa interativa e imersiva para o público, que utiliza as novas tecnologias e a Inteligência Artificial, e um Atlas de imagens que explora do ponto de vista critico o tema proposto. O projeto que irá representar Portugal teve um orçamento de cerca de 425 mil euros.
Paraíso, hoje. foi selecionado entre 31 propostas recebidas numa primeira fase de concurso aberto ao público, e de três finalistas, numa segunda fase, por uma comissão de apreciação especializada constituída pelos arquitetos Ana Jara, Ana Vaz Milheiro, Diogo Passarinho, Inês Lobo e Luís Santiago Baptista.








Fotografias: DR