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ESCULTOR ALEXANDER CALDER MOSTRA “UMA LINHA DE EQUILÍBRIO” EM SERRALVES

ESCULTOR ALEXANDER CALDER MOSTRA “UMA LINHA DE EQUILÍBRIO” EM SERRALVES

O Museu de Arte Contemporânea de Serralves apresenta, até 19 de maio de 2024, uma exposição, organizada em colaboração com o Musée national d’art moderne, Centre Georges Pompidou, Paris, dedicada a Alexander Calder, considerado um dos mais influentes escultores do século XX. A Casa e o Parque e Serralves são os lugares da exposição do escultor americano.

A exposição de escultura “Uma Linha de Equilíbrio” de Alexander Calder tem curadoria de Philippe Vergne e coordenação de Filipa Loureiro. A Casa de Serralves acolhe nas suas galerias algumas das peças mais importantes do escultor americano, criadas durante a sua estadia em Paris, feitas em arame e produzidas ao mesmo tempo que as figuras do famoso Cirque Calder [Circo Calder], bem como um conjunto de peças da década de 1940.

A mostra inclui ainda um importante conjunto de esculturas monumentais de Calder, espalhadas nos jardins em vários locais do Parque de Serralves, que este ano comemora 100 anos.

A acompanhar a exposição, a Fundação de Serralves publicou um catálogo ilustrado com todas as obras em exposição e com ensaios inéditos de Isabel Nogueira (crítica e historiadora de arte), Ricardo Vieira Lisboa (crítico e programador de cinema) bem como um ensaio seminal sobre a obra de Calder da autoria de Arnauld Pierre (professor de história de arte na Universidade da Sorbonne, Paris). Inclui ainda um prefácio de Philippe Vergne, curador da exposição e diretor do Museu.

Vista de instalação da exposição Alexander Calder: Uma Linha de Equilíbrio no Parque de Serralves

Horizontal, 1974

Aço pintado

Col. Centre Pompidou, Paris Musée national d’art moderne / Centre de création industrielle on deposit since 2017: Rouen Museum of Fine Arts

Fotografia: nvstudio

© 2023 Calder Foundation, New York / Artists Rights Society (ARS), New York

Sobre o artista:

Alexander Calder (Lawton, Pensilvânia, 1898 — Nova Iorque, 1976) foi um dos escultores mais influentes do século XX. Depois de uma infância nómada, estudou engenharia numa prestigiada universidade dos Estados Unidos e instalou-se em Nova Iorque em 1923. Em 1926, mudou-se para Paris, onde começou a fazer esculturas em arame, dobrando e torcendo o material para desenhar objetos tridimensionais. Fascinado pelo mundo do circo, Calder criou o seu próprio espetáculo com atores, animais e objetos minúsculos que ele próprio manipulava em representações que faziam grande sucesso entre os seus amigos.

(…) Calder foi amplamente aclamado desde a sua primeira exposição individual na Weyhe Gallery em Nova Iorque. Outros marcos da sua carreira incluem a Mercury Fountain [Fonte de Mercúrio] para o Pavilhão da República Espanhola na Exposição Universal de Paris (1937), a conquista do prémio internacional de escultura na Bienal de Veneza (1952), a criação do móbil monumental para a nova sede da UNESCO em Paris (1958) e várias obras de grande formato para espaços como o Lincoln Centre em Nova Iorque ou a Federal Plaza em Chicago.

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